domingo, 23 de janeiro de 2011

alvo mais que a neve / Rose Nascimento

Para vencer na vida

Para vencer na vida, exija muito de si e pouco dos outros...

O sábio não se aflige por não ser conhecido dos homens; ele se aflige por não conhecê-los.
Saber o que é correto e não o fazer é falta de coragem.

Mais Frases de Confúcio:

Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros.
Se queres prever o futuro, estuda o passado.
Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha.
De nada vale tentar ajudar aqueles que não se ajudam a si mesmos.
A humildade é a única base sólida de todas as virtudes.
Foge por um instante do homem irado, mas foge sempre do hipócrita.
Somente os extremamente sábios e os extremamente estúpidos é que não mudam.
O silêncio é um amigo que nunca trai.
Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos
Ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia
Se não sabes, aprende; se já sabes, ensina.
Aprender sem pensar é esforço vão; pensar sem nada aprender é nocivo.
Para vencer na vida, exija muuito de si e pouco dos outros...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Em Cuiabá briga por homem resulta em canibalismo

A Ação foi motivada por discussão e fofocas entre as duas num salãode belza em Cuiabá MT: Rosana Damasceno de Alencar, 44, amputou com uma mordida parte do dedo mínimo de Sheila Carlos da Silva Almeida, 34. A agressora mastigou e engoliu o membro diante da vítima e de testemunhas.

As informações apontam que o pivô das fofocas seria o namorado de uma das duas envolvidas. A briga teria ocorrido pela disputa do homem.

O ato de extrema violência e que configura até canibalismo - ingestão de carne humana - ocorreu na tarde de anteontem. Rosana também sofreu arranhões e agressões no rosto.

As duas foram encaminhadas para a policlínica do bairro Coxipó, passaram por atendimentos e foram liberadas já que nenhuma delas tem antecedentes criminais.

Segundo os PMs da Central de Flagrante, apesar de feridas, as duas continuavam o "bate-boca", cada uma tentando provar a "propriedade" sobre o namorado.

Como as duas se agrediram mutuamente, vão responder por Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), por vias de fato.

Com informações do Diário de Cuiabá e A Gazeta.

Quenianos vencem a 27ª Corrida de Reis




Na sua 27ª Edição a Corrida de Reis - maior evento esportivo do Centro-Oeste brasileiro, teve como vencedrores, tanto na categoria feminino como na masculino, atletas africanos do Quênia. Frank Caldeira chegou em terceiro lugar, após superar a corrido em boa parte do trecho foi ultrapassado por dois Quenianos quando faltava apenas 1 km para a chegada.
Deu Quênia mais uma vez na Corrida de Reis. O atleta Barnabas Koplagat Kosgei cruzou a linha de chegada em primeiro lugar depois de uma disputa emocionante com o brasileiro Franck Caldeira. No feminino, também uma atleta do Quênia chegou em primeiro lugar: Eunice Kirwa.

Dez mil atletas fizeram a festa nas avenidas de Cuiabá e Várzea Grande na 27ª edição da Corrida de Reis, realizada pela TV Centro América. A corrida tem 10 quilômetros de extensão e é uma das maiores provas de rua do Brasil.

A largada do pelotão masculino e geral da prova aconteceu às 8h15 na avenida Doutor Paraná, em Várzea Grande. Os atletas tomaram conta da Ponte Sérgio Motta e seguiram pelas avenidas Beira Rio, Tenente Coronel Duarte (Prainha) e Historiador Rubens de Mendonça (do CPA).

Na avenida Prainha, Franck Caldeira e três atletas do Quênia lideravam a prova. Os quatro permaneceram à frente da competição durante boa parte da competição. No segundo pelotão vinha o brasileiro Paulo Alves, na quinta colocação.

Já na avenida do CPA, Franck acelerou e tentou se distanciar dos adversários. Mas os quenianos conseguiram ultrapassar o brasileiro faltando um quilômetro para a linha de chegada. Quando estavam próximos da Praça Ulisses Guimarães, os quenianos se distanciaram. Barnabas Kosgei, número 13, foi o primeiro colocado, seguido do conterrâneo dele Mark Korir. Franck foi o terceiro colocado. O tanzaniano bicampeão da prova, Marco Joseph, chegou em quarto.

No feminino, venceu a queniana Eunice Jepkirui Kirwa. Em segundo lugar ficou a brasileira Cruz Nonata e, Fabiana, foi a terceira colocada. Anastazia Msandai Mhomi Ghamaa, da Tanzânia, foi a quarta colocada.

"Fico triste em não conseguir chegar em primeiro, mas valeu a força. O Brasil mostra seu potencial", disse Franck Caldeira após a prova. "Na reta final, deu um ânimo, mas não consegui chegar [em primeiro]. Agradeço por chegar em segundo. Fiquei muito contente", desabafou Cruz Nonata, a brasileira melhor colocada.

http://rmtonline.globo.com/noticias.asp?n=516931&p=2&Tipo=

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cursistas Pró Letramento

Acolhida

Recebendo os cursistas com tapete vermelho

domingo, 16 de maio de 2010

O Mito da caverna

     
  Imaginemos, escreve Platão, uma caverna separada do mundo exterior por um alto muro. Entre o muro e o chão da caverna há uma  fresta por onde passa alguma luz externa, deixando a caverna na obscuridade quase completa. Desde seu nascimento, geração, após geração, seres humanos ali estão acorrentados , sem poder mover a cabeça na direção da entrada  nem se locomver até ela, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo  sem nunca ter visto o mundo exteriror nem a luz do sol. Estão quase no escuro imobilizados.
Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passam do lado de fora sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna (pessoas na caverna como se fosse uma sala de cinema e o fogo como a luz de um projetor de filmes).
        Do lado de fora, pessoas passam conversando e carregando  nos ombros, figuras e imagens, objetos, mulheres, animais, cujas sombras também são projetadasna parede da caverna. Nunca tendo visto o mundo exterior, os prisioneiros julgam que as sombras das coisas e das pessoas, os sons de suas falas e as imagens das coisas que transportam nos ombros, são as próprias coisas externas, e que os artefatos (as figuras e imagens que alguns transportam) são seres vivos  que se movem e falam.
Os prisioneiros se comunicam dando nome às coisasque julgam ver, (sem vê-las realmente, pois estão na obscuridade) e imaginam que o que escutam e  que não sabem  que são sons vindos de fora, são as vozes das próprias sombras, e não dos seres humanos cujas imagens estão projetadas na parede, e não imaginamque os sons produzidos pelos artefatos que estas pessoas carregam nos ombros são vozes de seres reais.
       Qual é, pois a situação  dessas pessoas aprisionadas? Tomar sombras por realidade, tanto as sombras das coisas  e dos seres humanos exteriores como, como as sombras dos artefatos fabricados por ele. Essa confusão, porém, não tem como causa um defeito na natureza dos prisioneiros, e sim, as condições adversas em que se encontram. Que aconteceria se eles fossem libertados dessa condição miserável?
      Um dos prisioneiros, incorformado com a condição em que se encontra, decide abandoná-la. Fabrica um instrumento com o qual, quebra os grilões. De início, move a cabeça, depois, o corpo todo;  a seguir, avança na direção  da saída da caverna  e escala o muro. Enfrentando as durezas de um caminho íngreme e difícil,  sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego, pela luminosidade do sol, com a qual seus olhos não estão acostumados. Enche-se de dor por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primeira vez e pelo ofuscamento de seus olhos sob a direção da luz externa, muito mais forte do que o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. Sente-se dividido entre a incredulidade  e o deslumbramento.
     Incredulidade, porque será obrigado a decidirsobre onde se encontra a realidade: no que vê agora ou nas sombras em que sempre viveu? Deslumbramento (literalmente ferido pela luz), porque seus olhos não conseguem ver com nitidez, as coisas iluminadas.
     Seu primeiro impulso é retornar à caverna para livrar-se da dor e do espanto, atraído pela escuridão que lhe parece mais acolhedora. Além disso, precisa aprender a ver, e esse aprendizado é doloroso, fazendo-o desejar a caverna, onde tudo lhe é familiar e conhecido.
     Sentindo-se  sem disposição para regressar à caverna  por causa da rudeza do caminho, o prisioneiro (agora ex-prisioneiro) permanece no exterior. Aos poucos, habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se tem  a felicidade de, finalmente ver as próprias coisas, descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e que em sua prisão vira apenas sombras. Doravente, desejará ficar longe da caverna para sempre e lutará com todas as suas forças para jamais regressar a ela. Mas lamenta a sorte dos outros prisioneiros. Por fim, toma a difícil decisão de regressar ao subterrãneo sombrio para contar  aos demais o que viu e convencê-los a se libertar também.
        Que lhe acontece nesse retorno? Os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras. Se não conseguirem silenciá-lo com suas caçoadas, tentarão fazê-lo espancando-o. Se mesmo assim ele teimar em afirmar o que viu e os convidar a sair da caverna, certamnete acabarão por matá-lo. Mas, quem sabe, alguns poderão ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidir sair da caverna rumo à realidade?

Oque é a caverna?
Que são as coisas projetadas no fundo?
Que são as correntes e os grilhões?
Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna?
O que é aluz do Sol?
O que é o mundo ilumonado pelo Sol da verdade?
Qual o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros?

 A Caverna nada mais é do que  o mundo de aparências em que vivemos . As sombras projetadas são as coisas como as percebemos. Os grilhões e as correntes que aprisionam os prisioneiros, são os nossos preconceitos, as nossas crenças de que o que estamos percebendo é realidade. Quem se rebela e sai da caverna é o filósofo e o instrumento utilizado por ele para se libertar, é a Filosofia.. A luz do Sol, é a luz da verdade e o mundo iluminado pelo Sol, é a realidade.

Filosofia e Sociologia
Marilena Chauí & Pérsio Santos Oliveira
Imagem: http://media.photobucket.com/image/mito%20da%20caverna%20de%20plat%2525C3%2525A3o/akimeblack/20070718klpprcfil_11IesSCO.jpg

terça-feira, 27 de abril de 2010

A Maldição da Lavadeira

       

 O União Esporte Clube  de Rondonópolis, vai disputar mais uma vez o inédito título de Campeão Estadual na próxima quarta-feira (28/04). Até aí, tudo bem , se não fossse uma lenda que toma conta das rodas de conversa dos bares e  calçadas  da bela , e quente cidade de Rondonópolis, distante 212 Km de Cuiabá

                               A  Maldição:
Há 35 anos, uma lavadeira foi contratada pelo União para lavar os uniformes barrentos do Time, já que naquela época o campo era de chão batido. Mas, o clube nunca teria pago os serviços da profissional. Até que um dia, cansada de esperar pelo dinheiro  se revoltou e jogou uma maldição no Clube: Aquele promissor clube, jamais iria ganhar um título Estadual.
O fato é que, desde a sua fundação, o colorado disputou 10 finais de Campeonatos Mato-grossenses, e perdeu todas. Terá sido mesmo a famosa "praga da lavadeira"?
Na cidade há quem diga que, após  várias derrotas, alguém teria assassinado a coitada da lavadeira, piorando assim a situação. Já outros comentam que, empresários fanáticos teriam  se prontificado pagar a lavadeira, mas uma caloteira teria se passado pela  autora da maldição e recebido indevidamente o dinehiro e que não resolveu ainda o problema mas enriquece os comentários na cidade.
 
                                    O Clube:  

O União Esporte Clube (mais conhecido como União de Rondonópolis) é um clube de futebol fundado em 1973 na cidade de Rondonópolis, no estado de Mato Grosso. Seu unifome é composto de camisa vermelha com detalhes em branco, calção vermelho e meias vermelhas. Manda seu jogos no estádio Engenheiro Lutero Lopes.
Seu nome deve-se ao fato do clube surgir após a união de quatro times amadores de Rondonópolis: Santos, Paraibana, Comercial e Olaria.
Embora já tenha chegado a finais do estadual, jamais foi campeão. O clube possui a maior torcida de todo o estado de Mato Grosso e seu maior rival é o Vila Aurora

Fotografia : Lavadeira pesquisa google

domingo, 11 de abril de 2010

Dieta da Bíblia





Conheça a polêmica dieta que é baseada na alimentação do Antigo Testamento
Emagrecentro/Dr. Edson Ramuth
Esta dieta foi baseada na Bíblia, no Antigo e Novo Testamento. Nela estarão os princípios das leis dietéticas. Alguns princípios básicos das Leis Dietéticas devem ser observados:


1 - As carnes ingeridas devem ser somente de animais ruminantes com casco dividido em dois e unha fendida (por exemplo: boi, ovelha, carneiro, cabra).


2 - A carne de porco é proibida assim como outros animais que não ruminam.


3 - A ingestão de sangue e gordura de animais é proibido, portanto as carnes não podem ser consumidas cruas ou mal passadas, devem ser muito bem cozidas assadas, grelhadas e sem gordura.


4 - O leite e seus derivados (queijo, coalhada, creme de leite, etc.) são permitidos, mas nunca podem ser ingeridos na mesma refeição com os derivados da carne, (por exemplo não pode filé a parmegiana, strogonoff, etc). Ou seja os derivados do leite e da carne devem ser consumidos em refeições separadas.


5 - As aves são permitidas bem como seus ovos, desde que não estejam fecundados.


6 - Frutos do Mar (por exemplo: camarão, marisco, lagosta,ostra, etc.) são proibidos.


7 - Os peixes com escamas são permitidos (por exemplo: pescada, sardinha, tainha, etc...)


8 - Os peixes sem escamas são proibidos (por exemplo: cação,pintado atum e etc.)


A DIETA PARA EMAGRECIMENTO ABAIXO DESCRITA, TEM A DURAÇÃO DE 11 DIAS E TODOS SEU ALIMENTOS CONSTAM NA BÍBLIA.


Comece na segunda-feira

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Reflexão do Dia:

"O segredo da vida não é fazer o que gosta, mas sim, gostar do que se faz"
                                        Autor desconhecido

"O tempo que perderes para aprender, será menos que o tempo que o tempo que irás ganhar, depois que aprenderes"
Walter Grando

"Estamos tão preocupados com o que queremos ter, que esquecemos de agradecer o que já temos"

sábado, 12 de dezembro de 2009

Lula cita Freud e diz que problemas climáticos se devem ao mundo ser redondo

Vídeo circula na internet com presidente Lula dando explicações sobre as questões climáticas e citações sobre psicanálise.

http://www.olhardireto.com.br/videos/exibir.asp?video=Lula_cita_Freud_e_diz_que_problemas_climaticos_se_devem_ao_mundo_ser_redondo&id=200

Cerrado: A saga de sequestrar CO2 e ainda ter lucro

Barrocas, voçorocas e buracos. Poeirão na época da seca e sol abrasador. Alagados e poças em terrenos compactados no tempo das chuvas. Solo infértil, tomado por ervas daninhas, desabitado. Rios barrentos, nascentes desaparecidas.

O mau uso da terra pode resultar no cenário desolador descrito. Mas se o homem destrói, devastando florestas, ele também desenvolveu formas de melhorar seu ambiente e produzir alimentos.

E aí começa a saga de agricultores do interior do país, apoiados pela técnica do plantio direto na palha, que evita o uso do arado e o revolvimento da terra, pondo um fim à erosão na maioria das lavouras brasileiras.

Trata-se de uma tecnologia já bastante experimentada, na qual a semeadura é feita sobre os resíduos de uma colheita anterior, matéria orgânica essa que ao se decompor no solo fixa o gás carbônico que antes foi sequestrado da atmosfera por meio da fotossíntese. E que em tempos de aquecimento global ganha nova dimensão.

"O sistema de plantio direto na agricultura sequestra mais carbono que uma mata estabilizada. Fixa até 1.200 quilos de gás carbônico por hectare. A agricultura tem um balanço favorável, ela é um atenuador do efeito estufa. Já em uma mata o balanço do carbono está no zero a zero", declarou o produtor rural Egídio Raul Vuaden, de Lucas do Rio Verde (MT), situado em uma região em que boa parte da vegetação de Cerrado já foi modificada pela atividade agrícola.

Apesar de o plantio direto ter começado na década de 70 no Brasil, o governo brasileiro vê nele um grande potencial ainda a ser explorado, incluindo agora a sua capacidade de sequestrar gases causadores do efeito estufa.

Pela proposta levada à conferência de clima de Copenhague, o Brasil avalia que técnicas como o plantio direto e a integração lavoura-pecuária, capazes de recuperar pastagens degradadas e ainda evitar novos desflorestamentos, podem reduzir as emissões de gases do efeito estufa em cerca de 170 milhões de toneladas ao ano, em um prazo de dez anos.

Isso representa quase 20 por cento do que o país quer reduzir até 2020 das emissões, que no Brasil estão relacionadas principalmente a atividades ligadas à mudança no uso da terra, como queimadas e desmatamentos.

Nesse contexto, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, passou a defender crédito subsidiado no próximo Plano Safra para agricultores que utilizem técnicas ambientalmente corretas, e já estima um custo bilionário para impulsionar o uso da tecnologia.

O PESO DO CENTRO-OESTE

Dos 47 milhões de hectares ocupados pelas plantações de grãos no Brasil, 25 milhões de hectares das lavouras são cultivadas com o plantio direto, e a maior parte da técnica está concentrada na região Sul, segundo o Ministério da Agricultura.

De outro lado, no Centro-Oeste, a maior região produtora de soja e gado do Brasil, há grande espaço para se avançar no que muitos chamam de "plantio direto verdadeiro", com a introdução do capim braquiária no processo de produção.

A cobertura do solo com a braquiária, em vez da já tradicional utilização do milho ou do milheto, é considerada mais apropriada para Estados como o Mato Grosso, onde as chuvas e o calor são mais intensos, decompondo rapidamente a matéria orgânica deixada no solo de uma safra para a outra.

"A degradação da palha é muito mais rápida no Mato Grosso. Já a palha da braquiária tem muito carbono e não se degrada tão facilmente. O sistema de braquiária tem dado mais resultado", afirmou Alfeo Trecente, presidente do Clube Amigos da Terra (CAT) de Sorriso (MT), o maior município produtor de soja do Brasil.

Com uma palhada mais densa, são maiores as possibilidades de se obter uma boa produtividade agrícola, uma vez que a terra é capaz de reter a umidade por mais tempo; forma-se menos poeira, o que reduz a dispersão de pragas, diminuindo consequentemente a aplicação de defensivos. E pela menor lixiviação do solo pela água, os nutrientes permanecem na terra, permitindo que o agricultor economize com adubos.

"A tecnologia de conservação de solo é boa para qualquer região, porém no Centro-Oeste há uma porcentagem de solos excessivamente arenosos. E o plantio direto viabilizou a utilização desses solos", destacou Fernando Cardoso, presidente da Fundação Agrisus, que busca disseminar práticas agrícolas que conduzam à sustentabilidade para o futuro.

"Se utilizássemos o modelo antigo de produção, já teríamos que ter ido embora daqui, ninguém mais conseguiria produzir", confirmou o agricultor Vuaden, referindo-se à erosão da terra que seria gerada pelo plantio convencional, com o arado.

O FUTURO DA SAGA

Em Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil, ainda são poucos os produtores que cultivam a oleaginosa em consórcio com a braquiária e o gado. A maioria usa o milho ou o milheto, tanto que o Estado obteve uma safra recorde do cereal em 2009.

Mas o aperfeiçoamento das técnicas agrícolas tem muito a colaborar com o Estado não só em termos ambientais, evitando o desmatamento, como financeiramente falando.

Com o plantio de soja no verão e da braquiária em consórcio com o milho, para a colheita no inverno, é possível obter uma terceira fonte de renda na mesma área, com gado pastando naquele capim que vai crescer ainda mais após a colheita do cereal.

"A soja deixa muito nitrogênio na terra, e a gramínea é tarada por nitrogênio. Aí o boi entra nessa área para engorda, só fica 90 dias", disse Trecente, lembrando que depois desse período seria possível completar o ciclo plantando soja novamente na área.

No Estado já há quem adote esse sistema de integração lavoura-pecuária, como o agricultor Darcy Ferrarin, de Sorriso, que diz obter uma produtividade da soja superior a 60 sacas por hectare e economizar 50 por cento com fertilizantes.

Criando cinco cabeças de boi por hectare, contra uma média da pecuária extensiva de apenas uma, algo somente possível porque o capim cresce muito em áreas de soja, Ferrarin é um exemplo do potencial da região do Médio-Norte do Mato Grosso, grande produtora de grãos mas com uma pequena produção de gado.

Essa iniciativa, entretanto, esbarra em questões financeiras, já que ainda não há oferta de gado suficiente para tal consórcio, uma equação que o governo brasileiro está tentando resolver com seus planos apresentados em Copenhague.

Uma equação que ganha mais uma variável com o reflorestamento. Com os investimentos adequados, há quem diga ser possível colocar, no meio da soja, do milho, do capim e do boi, plantações de eucalipto.

"Recentemente veio a silvicultura (reflorestamento) nesse processo... Tem ganho no bem-estar do animal (criado entre árvores) e um ganho econômico com a madeira legal. O produtor tem um fluxo de caixa o ano inteiro", ressaltou o presidente do CAT de Sorriso, lembrando que a integração lavoura-pecuária em um hectare rende o mesmo que cinco hectares de monocultura, sem contar a possibilidade de se vender crédito de carbono por aqueles que praticam o plantio direto.

Fonte WWW24horasnews.com.br

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Arroto de boi equivale a 69% dos gases-estufa por desmate no Cerrado

As emissões de metano liberadas por arrotos de bois e vacas que pastam no Cerrado equivalem a nada menos que 69% do total de gases-estufa emitidos por desflorestamento e queimadas para pastagens nessa região. O bom funcionamento estomacal do gado libera metano (CH4), um gás suficientemente potente para entrar nos cálculos do aquecimento global .
Os dados são de estudo coordenado por Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Roberto Smeraldi, da ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira. O trabalho mostra, pela primeira vez, que metade das emissões de gases-estufa do Brasil vem da pecuária .

Para reduzir essa fermentação nociva ao planeta, os especialistas recomendam melhoria genética do rebanho e “melhoria na dieta”: rações complementares, capim e leguminosas com menor potencial de emissão, aditivos e vacinas.
O Brasil tem aproximadamente 190 milhões de cabeças de gado, o maior rebanho bovino comercial do mundo. Dá um boi ou vaca para cada habitante. As exportações da carne representam cerca de 24% da produção total, sendo a Rússia a maior importadora.

A boa notícia é que as emissões da pecuária recuaram de 1,090 bilhão de toneladas para 813 milhões entre 2003 e 2008, seguindo o recuo do desmatamento em si. Na Amazônia, o recuo foi de 775 milhões para 499 milhões; no Cerrado, 231 milhões para 229 milhões; no resto do país, 87 milhões para 84 milhões.
O problema é que o avanço das pastagens cai quando o desmatamento cai, mas cai menos, explicou Smeraldi ao G1. Em outras palavras, nos anos em que há recuo do desmatamento, a parcela para pastagens na área destruída é maior.

A implicação é clara: à medida que o Brasil avançar na diretriz de baixar 80% o desmatamento até 2020, crescerá a importância da pecuária como elemento de resistência à queda das emissões nacionais.

As estimativas foram qualificadas pelos próprios pesquisadores como conservadoras, porque não entraram na conta fontes complementares de gás-estufa. Fontes complementares são, por exemplo, as envolvidas na produção de ração e no transporte do gado, da carne e no seu beneficiamento industrial primário. Não foi considerado o desmatamento para formação de pastagens em outros biomas além de Amazônia e Cerrado.

O estudo considerou as três fontes principais de emissão na pecuária: desmatamento e queimadas para formação de pastagem; queimadas das próprias pastagens e fermentação entérica do gado.

Os principais números da pesquisa foram divulgados nesta quinta-feira (10) e serão apresentados em duas reuniões sábado (12) na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP 15 . Os autores (ao todo, dez especialistas) ressaltam que suas conclusões “não representam necessariamente” a posição das instituições em que atuam.

“As informações permitem balizar o mercado para os investimentos necessários. Até hoje era uma coisa muito subjetiva”, disse Smeraldi. “Os dados podem ser vistos como ameaça ao negócio, porque com custo de carbono ele ficaria mesmo inviável, mas também revelam uma oportunidade de ajuste rentável para o setor.”



Além de Mercedes, Nobre e Smeraldi, o estudo “Estimativa de emissões recentes de gases de efeito estufa pela pecuária no Brasil” é resultado do trabalho dos especialistas Alexandre de Siqueira Pinto (UnB), Ana Paula Dutra de Aguiar, Jean Ometto e Karla Longo (Inpe), Laerte Guimarães Ferreira (Universidade Federal de Goiás, UFG), Luís Gustavo Barioni (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa) e Peter May (Amigos da Terra – Amazônia Brasileira).

Indústria de MT responde por 25% dos empregos e tem 2º maior salário

A indústria mato-grossense responde por 25% dos empregos formais e possui o segundo maior salário do estado. A informação foi dada pelo presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Mauro Mendes, durante a entrega do Prêmio Senai de Jornalismo, na noite desta quinta-feira (10).

Os números são reflexos do crescimento de 201% da indústria em Mato Grosso nos últimos 10 anos. Apesar do cenário positivo, a preocupação dos empresários é com a falta de mão-de-obra qualificada. “Sobra gente formada e falta gente qualificada”, afirmou Mauro Mendes.

De acordo com Mauro Mendes, o setor industrial exige uma formação maior da mão-de-obra e é difícil encontrar em Mato Grosso pessoas qualificadas, muitas vezes é necessário contratar profissionais de outros estados.

O empresário informou que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), entidade também presidida por Mendes, tem atuado fortemente na qualificação e capacitação de profissionais para o mercado de trabalho e com isso amenizar a ausência da mão-de-obra eficiente.

Mendes alertou também para o fato de futuramente faltar mão-de-obra desqualificada (pedreiros, serventes, eletricistas, etc...). Segundo Mendes, o Brasil poderá sofrer o mesmo fenômeno vivido pelo Japão de precisar importar trabalhadores.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Motorista se joga com carro no rio Cuiabá





Tragédia no rio Cuiabá.
Um motorista se atirou com seu carro nas águas do rio Cuiabá, próxima a ponta Sérgio Motta, com um carro Prisma, placa NJJ 84 65, de Cuiabá na divisa de Cuiabá, com Várzea Grande. O acidente aconteceu por volta das 7h30 e segundo testemunhas que viram a ação do motorista em um carro , várias pessoas estavam no veículo.

O Corpo de Bombeiros, que está no local retirou até agora apenas um corpo do carro, que estava com as portas travadas. Se chegou a falar em dois corpos, mas a assessoria militar desmentiu a informação. A procura por outras pessoas continuam.

Segundo a Polícia Militar, o motorista, aparentando ter 25 anos, havia se envolvido um pouco antes de um acidente na avenida dos Trabalhadores, no bairro Tancredo Neves, em Cuiabá e fugido do local.

Por volta das 7h30 da manhã desta quinta-feira, pessoas que moram nas proximidades da ponte Sérgio Motta viram um veículo entrar pelo lado de Várzea Grandes, nas margens do rio Cuiabá, onde empresas realizam retiradas de britas e areia do leito do rio. O motorista passou pelo local em alta velocidade, atirando o carro no rio. “Foi uma coisa estranha. O local é cheio de pedras, buracos e ele acelerou. O carro foi aos pulos até cair no fundo do rio. Deu a impressão que tinha muita gente”, disse uma pessoa que acompanhou todo o movimento”.

Colaborou Adilson Rosa, do Diário de Cuiabá

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"É mais vergonhoso desconfiar dos amigos do que ser enganado por eles."
Jean de la Bruyére

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